terça-feira, 5 de junho de 2012

Aulas do mês de Maio

02/05/12:

Nesta aula foram-nos apresentadas e explanadas as teorias do currículo, fazendo distinção entre as tradicionais e as críticas, para melhor compreensão é preciso conhecer os primórdios do currículo. As origens do Currículo remontam no século XX, nos Estados Unidos, em meio à grande industrialização. Bobbit influenciado pelas Teorias da Administração Científica determina o currículo como um processo organizado de resultados educacionais, previamente e rigorosamente especificados, esse conceito de Bobbit caracteriza a teoria tradicional, onde os alunos são vistos como meros produtos, e o modelo educacional é voltado para a economia.
Em contrapartida surgem às teorias críticas , na década de 1960, questionando as teorias tradicionais, afirmando que esses contribuem para a manutenção do status quo, responsável pelas injustiças socias. O currículo nas teorias críticas não é neutro, sendo influenciado pelas relações de poder. Analisando a linha de pensamento dessas teorias, pode-se concluir que o que as separa é a questão do poder.
Foi reservado um tempo para a apresentação do questionário preparado pelos alunos, sendo que a entrevista deve ser postada no portfólio eletrônico.


09/05/12: 
Dando prosseguimento as “Teorias do Currículo”, nesta aula foram expostos os aspectos que contribuíram para o surgimento do currículo, no EUA, um desses aspectos que pode ser citado é o da crescente industrialização e urbanização, formação de uma burocracia estatal encarregada dos negócios ligados a educação e entre outros.
Bobbit afirmava que a escola deveria funcionar da mesma forma que uma empresa industrial, as teorias curriculares deveriam ser voltadas para a economia, o foco era a eficiência, caracterizando o pensamento de uma escola tradicional. Dewey dava importância a um planejamento curricular e as experiências e interesses dos jovens, Dewey  preocupava-se com a construção da democracia.
Tyler deu seqüência a linha de pensamento de Bobbit, um pensamento tradicional, mas teve uma influência tecnicista, pois dava ênfase ao professor, sendo este o centro ,ele planeja e executa, outro teórico que pode ser citado que seguiu a linha de pensamento tecnicista foi Robert Mager.
O currículo clássico era baseado no trivium (gramática, retórica e dialética) e quadrivium ( astronomia, geometria, música e aritmética) e foi sempre atacado pelos modelos tecnicista e progressista. O primeiro o criticava pela falta de aplicabilidade na vida industrial e o segundo por não valorizar os conhecimentos e as experiências dos alunos.


16/05/12:
A aula iniciou com a I atividade avaliativa do segundo bimestre, o estudo dirigido fazia referência ao texto: “Documentos de Identidade”.
No segundo horário, o professor abordou sobre as teorias críticas do currículo. Estas surgiram em meados dos anos 60, questionando os pensamentos e a estrutura educacional tradicional, além de responsabilizarem o status quo pelas desigualdades e injustiças sociais. Para as teorias críticas o importante era compreender o que o currículo faz.
Louis Althusser, teórico crítico, afirmava que a escola atua como um aparelho ideológico através do currículo, sendo que essa ideologia nos leva a aceitar as estruturas sociais. Boules e Gintis fazem o paralelo entre a esfera pública e a privada e para Bourdieu e Passeron é através da reprodução da cultura dominante que a reprodução mais ampla da sociedade fica garantida.


23/05/12:
Dando prosseguimento aos teóricos críticos pode-se citar Henry Girox, que vê o currículo como construtor de significados e valores sociais e culturais, não sendo apenas um mero transmissor de conhecimentos.
Paulo Freire critica o currículo tradicional, pela predominância de uma educação bancária, os conhecimentos são transferidos do professor para o aluno. Freire afirma que as experiências dos alunos é que devem ser a fonte principal dos conteúdos. Já Dermeval Saviani valoriza o produto final, ou seja, a aquisição do conhecimento, neste ponto é que os pensamentos de Saviani e Freire, embora ambos críticos, divergem. Saviani critica a pedagogia freiriana por focar-se mais aos métodos para adquirir conhecimento do que a própria aquisição. 

30/05/12:
Finalizando sobre teóricos críticos abordamos nesta aula sobre Bernstein, que afirma que o enquadramento é conseqüência do controle do processo de transmissão. Portanto, quanto maior o controle do processo de transmissão, maior o enquadramento, caracterizando a Escola Tradicional.
No segundo horário o professor passou uma entrevista com Sônia Penin sobre o currículo escolar, ela fala da realidade do currículo escolar, questiona que o grande número de disciplinas é prejudicial a aprendizagem e enfatiza que para que haja uma melhora na educação é necessário que seja feito um pacto entre a sociedade e o Estado Brasileiro.

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