Nesta
aula foram-nos apresentadas e explanadas as teorias do currículo, fazendo distinção
entre as tradicionais e as críticas, para melhor compreensão é preciso conhecer
os primórdios do currículo. As origens do Currículo remontam no século XX, nos
Estados Unidos, em meio à grande industrialização. Bobbit influenciado pelas
Teorias da Administração Científica determina o currículo como um processo
organizado de resultados educacionais, previamente e rigorosamente
especificados, esse conceito de Bobbit caracteriza a teoria tradicional, onde
os alunos são vistos como meros produtos, e o modelo educacional é voltado para
a economia.
Em
contrapartida surgem às teorias críticas , na década de
1960, questionando as teorias tradicionais, afirmando que esses contribuem para
a manutenção do status quo,
responsável pelas injustiças socias. O currículo nas teorias críticas não é
neutro, sendo influenciado pelas relações de poder. Analisando a linha de
pensamento dessas teorias, pode-se concluir que o que as separa é a questão do
poder.
Foi
reservado um tempo para a apresentação do questionário preparado pelos alunos,
sendo que a entrevista deve ser postada no portfólio eletrônico.
09/05/12:
Dando
prosseguimento as “Teorias do Currículo”, nesta aula foram expostos os aspectos
que contribuíram para o surgimento do currículo, no EUA, um desses aspectos que
pode ser citado é o da crescente industrialização e urbanização, formação de
uma burocracia estatal encarregada dos negócios ligados a educação e entre
outros.
Bobbit
afirmava que a escola deveria funcionar da mesma forma que uma empresa
industrial, as teorias curriculares deveriam ser voltadas para a economia, o
foco era a eficiência, caracterizando o pensamento de uma escola tradicional.
Dewey dava importância a um planejamento curricular e as experiências e
interesses dos jovens, Dewey preocupava-se
com a construção da democracia.
Tyler
deu seqüência a linha de pensamento de Bobbit, um pensamento tradicional, mas
teve uma influência tecnicista, pois dava ênfase ao professor, sendo este o
centro ,ele planeja e executa, outro teórico que pode ser citado que seguiu a
linha de pensamento tecnicista foi Robert Mager.
O
currículo clássico era baseado no trivium (gramática, retórica e dialética) e
quadrivium ( astronomia, geometria, música e aritmética) e foi sempre atacado
pelos modelos tecnicista e progressista. O primeiro o criticava pela falta de
aplicabilidade na vida industrial e o segundo por não valorizar os
conhecimentos e as experiências dos alunos.
16/05/12:
A
aula iniciou com a I atividade avaliativa do segundo bimestre, o estudo
dirigido fazia referência ao texto: “Documentos de Identidade”.
No
segundo horário, o professor abordou sobre as teorias críticas do currículo.
Estas surgiram em meados dos anos 60, questionando os pensamentos e a estrutura
educacional tradicional, além de responsabilizarem o status quo pelas
desigualdades e injustiças sociais. Para as teorias críticas o importante era
compreender o que o currículo faz.
Louis
Althusser, teórico crítico, afirmava que a escola atua como um aparelho
ideológico através do currículo, sendo que essa ideologia nos leva a aceitar as
estruturas sociais. Boules e Gintis fazem o paralelo entre a esfera pública e a
privada e para Bourdieu e Passeron é através da reprodução da cultura dominante
que a reprodução mais ampla da sociedade fica garantida.
23/05/12:
Dando
prosseguimento aos teóricos críticos pode-se citar Henry Girox, que vê o
currículo como construtor de significados e valores sociais e culturais, não
sendo apenas um mero transmissor de conhecimentos.
Paulo
Freire critica o currículo tradicional, pela predominância de uma educação bancária,
os conhecimentos são transferidos do professor para o aluno. Freire afirma que
as experiências dos alunos é que devem ser a fonte principal dos conteúdos. Já
Dermeval Saviani valoriza o produto final, ou seja, a aquisição do
conhecimento, neste ponto é que os pensamentos de Saviani e Freire, embora
ambos críticos, divergem. Saviani critica a pedagogia freiriana por focar-se
mais aos métodos para adquirir conhecimento do que a própria aquisição.
30/05/12:
Finalizando
sobre teóricos críticos abordamos nesta aula sobre Bernstein, que afirma que o
enquadramento é conseqüência do controle do processo de transmissão. Portanto,
quanto maior o controle do processo de transmissão, maior o enquadramento,
caracterizando a Escola Tradicional.
No
segundo horário o professor passou uma entrevista com Sônia Penin sobre o
currículo escolar, ela fala da realidade do currículo escolar, questiona que o
grande número de disciplinas é prejudicial a aprendizagem e enfatiza que para
que haja uma melhora na educação é necessário que seja feito um pacto entre a
sociedade e o Estado Brasileiro.
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