terça-feira, 22 de maio de 2012

O professor e o aluno: o currículo como uma totalidade.


            Se as situações-problema devem fazer sentido para o aluno para sua melhor apreensão e resolução, o mesmo deve ser dito sobre os conteúdos e programas curriculares. A dispersão e falta de relação de uns com os outros podem dificultar o arranjo e a conexão de seus conhecimentos, não fazendo sentido para o aluno (em seu cotidiano pessoal e social) e dificultando seu interesse.
           Para uma aprendizagem eficaz, o ensino deve partir das possibilidades e necessidades dos alunos e não da matéria, no que especificamente está estabelecido para aquele momento, necessitando haver, com isso, um rearranjo dos conteúdos. O professor deve criar situações de ensino de modo a propiciar aprendizagens que realmente tenham sentido para os alunos.
     Lefrançois (2008) explica que o papel do professor, a partir dessas considerações, seria de colaborar para que os alunos encontrassem as soluções dos problemas por eles mesmos. Essa perspectiva vem ao encontro da abordagem construtivista, muito utilizada nos dias atuais, que propõe e ensino centrado no aluno.
         De acordo com os psicólogos gestaltistas, avaliar uma conduta ou aprendizagem do aluno exige um olhar para o todo e não centrar-se apenas em respostas ou ações isoladas apresentadas em determinadas situações e/ou avaliações.
        Em suma, temos o professor como importante e decisivo na aprendizagem de seus alunos, de maneira que a qualidade do trabalho dele implicará na qualidade de aprendizagem de seus alunos. Além disso, um ensino orientado pela Gestalt exige que o professor desenvolva confiança na capacidade de os alunos aprenderem por si mesmos e, por sua vez, que os alunos tenham confiança no professor. O ensino deve, portanto, ser orientado em função do agir, sentir e pensar dos alunos (Burow e Scherpp, 1985

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