terça-feira, 5 de junho de 2012

Atitude é tudo - Motivação.




ATITUDE é preciso para transformar a educação !

Autoavaliação


O grupo achou extremamente inovadora a idéia do portfólio eletrônico para a disciplina de Projeto Integrador, com esse portfólio podemos entender mais os conteúdos relacionados ao Currículo e estabelecer a nossa concepção deste. Além de nos atentarmos a reportagens que dissertavam sobre a educação e refletirmos por meio de vídeos ou imagens o papel do professor, a situação da educação brasileira e a realidade dos alunos.

Ser professor...


Professor...


Educação no Brasil (Profª Amanda Gurgel)



A professora Amanda Gurgel relata a realidade da Educação brasileira. A ousadia dessa professora deve ser exemplo para todos que lutam por uma educação de qualidade.

Aulas do mês de Maio

02/05/12:

Nesta aula foram-nos apresentadas e explanadas as teorias do currículo, fazendo distinção entre as tradicionais e as críticas, para melhor compreensão é preciso conhecer os primórdios do currículo. As origens do Currículo remontam no século XX, nos Estados Unidos, em meio à grande industrialização. Bobbit influenciado pelas Teorias da Administração Científica determina o currículo como um processo organizado de resultados educacionais, previamente e rigorosamente especificados, esse conceito de Bobbit caracteriza a teoria tradicional, onde os alunos são vistos como meros produtos, e o modelo educacional é voltado para a economia.
Em contrapartida surgem às teorias críticas , na década de 1960, questionando as teorias tradicionais, afirmando que esses contribuem para a manutenção do status quo, responsável pelas injustiças socias. O currículo nas teorias críticas não é neutro, sendo influenciado pelas relações de poder. Analisando a linha de pensamento dessas teorias, pode-se concluir que o que as separa é a questão do poder.
Foi reservado um tempo para a apresentação do questionário preparado pelos alunos, sendo que a entrevista deve ser postada no portfólio eletrônico.


09/05/12: 
Dando prosseguimento as “Teorias do Currículo”, nesta aula foram expostos os aspectos que contribuíram para o surgimento do currículo, no EUA, um desses aspectos que pode ser citado é o da crescente industrialização e urbanização, formação de uma burocracia estatal encarregada dos negócios ligados a educação e entre outros.
Bobbit afirmava que a escola deveria funcionar da mesma forma que uma empresa industrial, as teorias curriculares deveriam ser voltadas para a economia, o foco era a eficiência, caracterizando o pensamento de uma escola tradicional. Dewey dava importância a um planejamento curricular e as experiências e interesses dos jovens, Dewey  preocupava-se com a construção da democracia.
Tyler deu seqüência a linha de pensamento de Bobbit, um pensamento tradicional, mas teve uma influência tecnicista, pois dava ênfase ao professor, sendo este o centro ,ele planeja e executa, outro teórico que pode ser citado que seguiu a linha de pensamento tecnicista foi Robert Mager.
O currículo clássico era baseado no trivium (gramática, retórica e dialética) e quadrivium ( astronomia, geometria, música e aritmética) e foi sempre atacado pelos modelos tecnicista e progressista. O primeiro o criticava pela falta de aplicabilidade na vida industrial e o segundo por não valorizar os conhecimentos e as experiências dos alunos.


16/05/12:
A aula iniciou com a I atividade avaliativa do segundo bimestre, o estudo dirigido fazia referência ao texto: “Documentos de Identidade”.
No segundo horário, o professor abordou sobre as teorias críticas do currículo. Estas surgiram em meados dos anos 60, questionando os pensamentos e a estrutura educacional tradicional, além de responsabilizarem o status quo pelas desigualdades e injustiças sociais. Para as teorias críticas o importante era compreender o que o currículo faz.
Louis Althusser, teórico crítico, afirmava que a escola atua como um aparelho ideológico através do currículo, sendo que essa ideologia nos leva a aceitar as estruturas sociais. Boules e Gintis fazem o paralelo entre a esfera pública e a privada e para Bourdieu e Passeron é através da reprodução da cultura dominante que a reprodução mais ampla da sociedade fica garantida.


23/05/12:
Dando prosseguimento aos teóricos críticos pode-se citar Henry Girox, que vê o currículo como construtor de significados e valores sociais e culturais, não sendo apenas um mero transmissor de conhecimentos.
Paulo Freire critica o currículo tradicional, pela predominância de uma educação bancária, os conhecimentos são transferidos do professor para o aluno. Freire afirma que as experiências dos alunos é que devem ser a fonte principal dos conteúdos. Já Dermeval Saviani valoriza o produto final, ou seja, a aquisição do conhecimento, neste ponto é que os pensamentos de Saviani e Freire, embora ambos críticos, divergem. Saviani critica a pedagogia freiriana por focar-se mais aos métodos para adquirir conhecimento do que a própria aquisição. 

30/05/12:
Finalizando sobre teóricos críticos abordamos nesta aula sobre Bernstein, que afirma que o enquadramento é conseqüência do controle do processo de transmissão. Portanto, quanto maior o controle do processo de transmissão, maior o enquadramento, caracterizando a Escola Tradicional.
No segundo horário o professor passou uma entrevista com Sônia Penin sobre o currículo escolar, ela fala da realidade do currículo escolar, questiona que o grande número de disciplinas é prejudicial a aprendizagem e enfatiza que para que haja uma melhora na educação é necessário que seja feito um pacto entre a sociedade e o Estado Brasileiro.

Aulas do mês de Abril

04/04/12:
Nesta aula houve a nossa 2º Atividade Avaliativa, sobre o texto : " Avaliação e Currículo", logo depois de realizadas as atividades, debatemos sobre o texto. Abordamos a questão da alta taxa de reprovação, que é a causa da distância entre os conteúdos e a realidade do educando, o que acarreta uma mau desempenho na avaliação.

11/04/12:
Avaliação (A1)

18/04/12:
Entrega das provas e correção com toda a turma, sanando todas as dúvidas em relação ao conteúdo.
E depois o professor abordou sobre os "Componentes do Currículo".

Os componentes podem agrupar-se em quatro:
- sobre o que ensinar;
- sobre quando ensinar;
- sobre como ensinar;
- sobre o que, como e quando avaliar.
      A análise dos resultados esperados da aprendizagem dos alunos determina as atividades de ensino/aprendizagem a realizar e os conteúdos a trabalhar (via de acesso pelos resultados esperados). As características e a estrutura dos conteúdos selecionados com base em seu valor formativo determinam as atividades de ensino/aprendizagem a serem realizadas e os possíveis resultados da aprendizagem (via de acesso pelos conteúdos). A via de acesso dos conteúdos foi a alternativa dominante até a década de 50, momento em que, acusada de se associar à educação tradicional, começou a perder terreno para a via de acesso pelos resultados esperados. As atividades selecionadas pelo seu valor educativo intrínseco determinam os conteúdos a trabalhar e os possíveis resultados da aprendizagem.

25/04/12:

O professor deu prosseguimento à aula referente aos “Componentes do Currículo”. Diante da proposta de Gagné que revela que as atividades devem iniciar das mais simples e para as mais complexas e a proposta de Ausubel que determina que as atividades devam iniciar dos conceitos mais gerais em direção aos conceitos mais complexos, uma seqüência descendente.
Tyler identificou os componentes principais do currículo como: Finalidade (objetivo, propósito), Experiências (relação dos conteúdos com o processo de aprendizagem), Organização (métodos, recursos) e Avaliação. Destacou a importância da avaliação no Projeto Curricular, pois por meio da avaliação o professor pode proporcionar ajuda pedagógica às necessidades que foram detectadas quando o aluno foi avaliado, além de poder comparar o resultado obtido com os objetivos visados. A avaliação é divida em 3 tipos : Avaliação Inicial : faz um levantamento dos conhecimentos prévios do aluno , podendo ser chamada de diagnóstica. Avaliação formativa que é feita no decorrer do processo de aprendizagem do aluno, avalia a forma que o aluno tem assimilado os conteúdos. E por fim a Avaliação Somatória, avaliando o nível de aprendizagem dos alunos comparando com os objetivos almejados.
No fim da aula , o Professor Leandro trouxe algumas questões do Enade 2011, a fim de avaliar e diagnosticar o nível de conhecimento que temos em relação a disciplina.


Aulas do mês de Março

07/03/12:

              Nesta aula estudamos sobre “Os Fundamentos do Currículo”.
            Entende-se o currículo como o projeto que preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ação adequadas e úteis para os professores. Para isto, o currículo proporciona informações concretas sobre o que ensinar, quando ensinar, como ensinar e informações sobre que, como e quando avaliar.
É preciso levar em conta cada um dos estágios do desenvolvimento cognitivo teorizado por Jean Piaget, são eles, sensório-motor (0 a 2 anos), intuitivo ou pré-sensório-operatório  (2 a 7 anos), operatório concreto (7 a 11 anos), operatório formal (11 a 15 anos). Deve-se levar em conta o que o aluno é capaz de fazer e de aprender sozinho (nível de desenvolvimento efetivo) e o que necessita da ajuda dos outros ou do professor (nível de desenvolvimento potencial) a distância entre os dois níveis citados chama-se zona de desenvolvimento proximal.
          Para que a aprendizagem seja significativa é preciso que o conteúdo seja significativo e também que o aluno esteja motivado a relacionar o que aprende com o que já sabe, vale ressaltar a importância do uso dos conhecimentos no cotidiano. Se, ao contrário, o aluno se limitar a memorizar, sem estabelecer relações com seus conhecimentos prévios, estaremos diante da aprendizagem repetitiva/mecânica (AUSUBEL).
          Existem três fontes do currículo: progressistas, essencialistas e sociólogos. Para Tyler, as três fontes são válidas, mas nenhuma delas sozinha é suficiente.
         
          Alguns conceitos importantes:
- Sistema educacional fechado: objetivos, conteúdos e estratégias são previamente determinados, de maneira que o ensino é idêntico para todos os alunos e as variações são mínimas; não há busca de conexão ou inter-relações entre disciplinas; a única individualização possível refere-se ao ritmo de aprendizagem.
- Sistema educacional aberto: importância às diferenças individuais e ao contexto social, cultural e geográfico; não se enfatiza o resultado do aprendizado, mas seu processo; incentivo a interdisciplinaridade; não existe separação entre quem elabora o programa e quem aplica.

14/03/12:
Realizamos a nossa primeira atividade avaliativa em relação aos textos : "Currículo: Um instrumento educacional, social e cultural" e "Um grande desafio para o professor".Segue as questões abaixo :
     1- Aborde a relação entre currículo e os desafios da sociedade.
     2- Dentre os conceitos de currículo apontados qual o que chamou mais a sua atenção e por quê ? O que mudou, até o momento, acerca do seu entendimento sobre o termo "currículo".
     3- Desenvolva um texto dissertativo, abordando os desafios para o professor, no que tange o currículo.
     4- Aponte aspectos importantes sobre o texto : Currículo: um grande desafio para o professor".

21/03/12:
Nesta aula o professor Leandro explicou  o texto: “Currículo: Um grande desafio para o professor”.
Estamos no período pós-moderno, mas infelizmente as "escolas tradicionais" ainda predominam em nossa época e juntamente com as escolas tradicionais encontra-se um sistema educacional fechado, em que não há interdisciplinaridade, sendo o conteúdo idêntico para todos, ou seja, o currículo deste sistema fechado consiste em uma mera transmissão de conteúdos. E é esse um dos grandes desafios para o professor, o currículo predominante já tem conteúdos e objetivos pré-determinados, não se adequando as necessidades, ao tempo e as condições de aprendizagem dos educandos.
O que se deve entender é que o currículo é um dos recursos para o professor e é onde ele organiza os conteúdos de acordo com as necessidades e ao contexto social dos educandos. Sendo o professor um dos principais sujeitos da prática do currículo, ele deve participar efetivamente da elaboração do mesmo, para que ele possa ajustar as diferentes experiências e os diferentes ritmos produzindo uma aprendizagem significativa.
          De acordo com Saviani são imensos os desafios para o professor, e para enfrentá-los é preciso que o professor tenha domínio dos fundamentos teóricos e históricos dos processos de elaboração e implementação do currículo, mas também é necessária a melhoria das condições de funcionamento das escolas e das condições de trabalho do professor.


Aulas do mês de Fevereiro

08/02/12:

O primeiro dia de aula foi destinado a apresentações tanto do professor como os alunos. O professor mostrou o plano de ensino e explicou o que iríamos abordar na disciplina: “Currículo e Diversidade”.
No segundo horário foi realizada uma dinâmica, em duplas cada um deveria apresentar o seu colega e falar o que ele achava que era o currículo. Nesta aula ninguém da turma deu uma definição precisa e correta sobre o Currículo. 


15/02/12:

O termo currículo surge, na literatura educacional, no início do século XX, nos Estados Unidos, quando a industrialização toma impulso e a necessidade de mão-de-obra industrial se impõe de modo definitivo. Transformando o conhecimento em uma indústria, o operário e sua família já não mais detêm o saber fazer, saber que foi fragmentado e distribuído entre as várias "seções" da indústria. O “saber fazer” que era patrimônio familiar, passa ao “poder fazer” industrial.
Foi aí que os primeiros estudos sobre o termo currículo começaram a se estabelecer. Bobbitt foi quem iniciou as teorizações de currículo, não é difícil identificar a influência da Teoria da Administração Científica nas teorias de Bobbitt. Por outro lado, surgiram movimentos sociais que contraditavam os pressupostos "industriais" e, de certo modo, recusavam tal influência. Um deles é Dewey, pedagogo liberal e defensor da Escola Nova, que não se centrava nos princípios da Administração Científica, mas na experiência da cultura. Se Bobbitt entendia o currículo como um conjunto de estratégias para preparar o jovem para a vida adulta; Dewey o compreendia como o ambiente que era fornecido ao estudante para experenciar a vida mesma.
Dewey entendia o currículo como algo dado para o professor e Bobbitt como algo dado para o aluno. O pensamento de Dewey, ao contrario de Bobbitt, foi decisivo na construção do pensamento curricular brasileiro.
Nesta aula aprendemos também que a trajetória do pensamento curricular no Brasil não são nativas, mas estrangeiras e que teve início na década de 1950.

Alguns conceitos:
- Escola Tradicional: currículo é o grupo de programas educativos adotados por uma escola ou sistema.
- Escola Moderna: currículo é entendido como o conjunto de todas as experiências do aluno sob influência da escola.


Diversidade e ética


Não há como negar que a diversidade está presente em diferentes contextos, um deles que podemos destacar seria o contexto educacional. Diferentes valores, crenças, identidades, tornam-se um desafio ao professor de todos os níveis e modalidades, que realizam práticas curriculares variadas.

Em seu texto “O que é educar?” Gilkovate afirma que: “Para que possamos ser educadores firmes, é necessário estarmos de posse de um conjunto de valores claros, acreditarmos firmemente neles e transmiti-los aos que nos sucederão nas tarefas substanciais da vida em sociedade”, segundo o trecho é necessário que o professor  tenha em posse valores claros que serão transmitidos aos alunos , tornando-se assim um educador firme , mas como trabalhar a questão dos valores, visto a grande diversidade presente em sala de aula ?

Um dos grandes embates existentes ao se trabalhar com a diversidade é presença do etnocentrismo, é quando o individuo supervaloriza a sua cultura em relação à outra, para evitar que tal prática esteja presente em sala de aula, o professor deve ter ciência de que atua em um âmbito constituinte do campo ético, portanto, ao se trabalhar valores, é necessário que estes valores estejam atrelados a ética, que segundo Marilena Chauí é universal do ponto de vista da sociedade, universal, pois os valores pertencentes a ética são impostos a todos os membros da sociedade.

Valores como igualdade, tolerância, integridade, cidadania e responsabilidade coletiva são alguns que se fazem presente em toda a sociedade, pois são valores éticos. E o professor deve trabalhar a inserção destes valores em sua prática curricular, tornando a diversidade um processo de humanização.

Entrevista

Realizamos a entrevista com a professora, Adsara, formada em Magistério e em Pedagogia, ela atua como professora temporária do 5º ano do Ensino Fundamental. em uma Escola Pública.

1- O que você entende por currículo ?
Um instrumento útil para orientar a prática pedagógica do professor.

2- Na sua visão, o currículo pode ser entendido como um simples processo de transmissão de conhecimentos e conteúdos ? Justifique.
Não. O currículo deve buscar, além da transmissão do conteúdo a preparação do indivíduo para a sociedade.

3- Por que desenvolver o currículo é um desafio para o professor ?
Seguir o currículo é um desafio para o professor devido as diferenças existentes entre as localidades e a realidade vivenciada em sala de aula.

4- Como você vê a idéia do currículo escolar ser construído de maneira coletiva ?
Òtimo. A construção curricular deveria ser coletiva e pautada na realidade escolar vivenciada por professores e alunos.

5- De que forma o currículo é avaliado na escola onde você atua ?
È avaliado de forma que os conteúdos trabalhados em sala de aula busquem instrumentalizar o estudante para a transformação social.



Síntese: O currículo é um instrumento muito importante para o professor, pois o orienta e o conduz na prática dos conteúdos, visando a formação de um verdadeiro cidadão. Para colaborar com a formação de cidadãos, faz-se necessário que os conteúdos pré-estabelecidos no currículo tenham relação com a realidade do educando, por isso a elaboração coletiva do currículo é imprescindível para que sua prática seja fundamentada e significativa na realiade em que o aluno está pautado.

Autobiografia


        Simone da Conceição Nonata de Souza nascida na cidade de São João do Araguai- PA, no dia 08 de dezembro de 1972,  é  aluna do curso de pedagogia,  cursou dois anos de magisterio no ensino médio. Trabalhou com o projeto ABC- DF na alfabetização de jovens e adultos (2008 e 2009) foi monitora em creches e escolas de educação infantil,  foi assim  que despertou  avontade de ser educadora. Por isso escolhi o curso de pedagogia e pretendo exercer a profissão. 

Autobiografia


       Meu nome é Shirley, nasci em Brasília e tenho 21 anos. Moro com meus pais, duas irmãs e um sobrinho. Quando criança queria ser professora, mas ao mesmo tempo tinha uma paixão por animais e também queria ser veterinária.
      Em 2008 conclui o ensino médio aos dezessete anos, e em 2009 comecei a trabalhar, mas as condições não permitiam fazer medicina veterinária. Perdi dois anos somente trabalhando e na dúvida do que iria fazer. Enquanto isso, pesquisando sobre o mercado de trabalho da profissão de veterinária percebi que talvez não valesse à pena, pois não queria ter diploma e depois ter dificuldade em exercer a profissão. Em uma dessas pesquisas descobri a Pedagogia, que me chamou muito a atenção, então decidi fazer esse curso. Começei a faculdade de Pedagogia em 2011, e estou me identificando muito com o curso e quero realmente exercer a profissão.

domingo, 3 de junho de 2012

Autobiografia


Meu nome é Layane Cristine, tenho 18 anos, sou solteira e moro com os meus pais. Logo que terminei o Ensino Médio, não tinha certeza do curso que iria fazer, mas tinha convicção que seria na área da Educação, desde criança sempre sonhei em ser professora.
Fiz a minha escolha e hoje estou cursando o 3º semestre de Pedagogia no Centro Universitário IESB, a cada dia que passa fico mais apaixonada pela minha futura profissão. Penso em me especializar em “Orientação Educacional”, mas o meu foco e o que realmente desejo é atuar na sala de aula, farei com excelência e muita dedicação, visando a formação de cidadãos que façam a diferença na sociedade brasileira.

O cabo de guerra das greves


As escolas do país pararam. De Norte a Sul do Brasil, salas sem aula se multiplicaram no Distrito Federal e em ao menos 14 estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Amapá, Bahia e Sergipe. Nos três últimos, aliás, as paralisações seguiam ativas até o início de junho de 2012, data de publicação deste texto.

Forma legítima de protesto para os trabalhadores, greves trazem dores de cabeça a todos os envolvidos. Para o empregador, porque cessa a produção - e, consequentemente, o lucro, quando há comercialização envolvida. Para o empregado, porque acarreta riscos - o mais agudo, sobretudo na iniciativa privada, é o de demissão. E para o consumidor porque retira de cena o bem ou serviço oferecido.

No mundo da Educação pública, a particularidade é que os maiores prejudicados pelo cabo de guerra das greves não são os "patrões" - representados pelos diferentes níveis de governo - ou os empregados - professores de todos os níveis de ensino -, mas os alunos, cidadãos que têm seu direito constitucional à Educação de qualidade. A situação se agrava quando são frágeis as garantias de reposição dos dias perdidos - essa sim, uma necessidade de que não se pode abrir mão.

Fica claro, assim, que as paralisações são recursos extremos, para ocasiões em que se esgotaram todas as alternativas de negociação. A motivação também conta muito nesse contexto. No universo explosivamente partidarizado de algumas redes, são conhecidas as greves com fins políticos, talhadas sob encomenda para tumultuar a gestão pública ou prejudicar o grupo que se encontra no poder. É inegável, porém, que determinadas demandas não apenas são justas, mas também urgentes. E que sem as paralisações, raramente viriam à tona com força.

Um bom exemplo é a reivindicação mais comum dos movimentos grevistas deste ano: o cumprimento da chamada "Lei do Piso", que, entre outras coisas, estabelece o pagamento de 1.451 reais (valores de 2012) para a jornada de 40 horas semanais, com um terço da carga destinada para atividades fora da sala de aula. Fundamental para a efetiva valorização da docência, a lei caminha no sentido de equiparar a remuneração dos professores à de profissões que exigem formação semelhante. Hoje, educadores ganham cerca de 60% desse patamar.

As redes argumentam, com alguma razão, que as arrecadações não crescem na mesma velocidade do reajuste proposto (22,22% em relação ao piso de 2011). O mecanismo para amenizar esse problema, a transferência de recursos da União, não tem funcionado adequadamente. Estados e municípios se queixam da burocracia excessiva para provar a necessidade de complementação. Resultado: três anos depois da sanção da Lei do Piso, nenhum estado ou município recebeu o tal recurso extra para atingir o valor mínimo do salário, informa o Observatório da Educação.

Que dificuldades de financiamento existem não é novidade. Elas, porém, não podem servir de desculpa para descumprir da lei. Educação é prioridade? Pois bem: que isso esteja explícito no investimento público, não apenas em discursos. No caso específico do piso, isso exige maior proximidade da União com os outros entes federativos (a transferência de recursos precisa de fato funcionar) e, sim, um esforço extra de estados e municípios, por meio de uma gestão racional que foque o gasto público no essencial. Quando se fala em Educação, o professor é o essencial. Só a transformação desse bordão em realidade é capaz de fazer com que as greves - mesmo as justas - deixem de ser uma incômoda tradição no ensino brasileiro.

Fonte:  http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/cabo-guerra-greves-687179.shtml

O papel da escola no combate à violência sexual

Os abusos sexuais são o segundo tipo de violência mais comum contra crianças de zero a nove anos - as denúncias correspondem a 35% do total das notificações de violência contra a criança no país, atrás apenas dos casos de negligência e de abandono. As informações são de um estudo preliminar feito pelo sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), do Ministério da Saúde.
            Somente em 2011, foram registrados 14.625 casos de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos. E as estatísticas são ainda mais alarmantes no que diz respeito ao local da agressão: mais de 60% das agressões ocorreram na própria residência da criança e foram cometidas, em sua maioria, por pais, familiares ou por alguém do convívio muito próximo da vítima, como amigos e vizinhos.
            Como as crianças passam boa parte do dia na escola, professores, funcionários e gestores podem ser a chave para encaminhar os casos de violência. Afinal, ninguém melhor que o professor para reconhecer comportamentos incomuns em seus alunos. Vale lembrar que nem sempre o abuso sexual envolve contato ou violência física. Práticas de voyeurismo, exibicionismo, telefonemas obscenos e produção de fotos também estão inclusos nesta categoria. E a escola deve estar preparada para lidar com essas situações.
Para Claudia Ribeiro, especialista em violência sexual do departamento de Educação da Universidade de Lavras, em Minas Gerais, um grande passo seria instaurar nos cursos de licenciatura disciplinas obrigatórias que abordem a educação sexual e, sobretudo, os casos de violência, para que, diante dos frequentes casos de abuso, os professores estejam preparados para identificá-los e saber a quem recorrer. "Vários educadores ainda não sabem o que fazer diante destas situações, mas muitas vezes, eles são os únicos que podem interromper o ciclo da violência", afirma.
O primeiro passo diante de qualquer suspeita de abuso é conversar com a criança e com seus pais ou responsáveis. Você, professor, conhece o histórico de seus alunos e pode ajudar. Se a sua escola contar com uma comissão de prevenção aos maus tratos - formada por professores, diretor e coordenador - tanto melhor. Esta equipe deverá conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente, manter um bom relacionamento com os conselheiros tutelares da região e, sempre que possível, organizar momentos de formação para a comunidade escolar (como palestras de prevenção para pais e alunos, por exemplo). Institucionalmente, ao perceber que existem crianças em situação de risco, a escola deve acionar o Conselho Tutelar ou fazer uma denúncia anônima pelo Disque-Denúncia (Disque 100). É importante que este ciclo seja rápido: quanto mais tempo à escola demorar em agir, mais a vítima estará exposta ao agressor.



"A escola é uma das instituições capazes de contribuir para que a realidade do mundo contemporâneo seja refleitida, conscientizada e melhorada e o currículo é um dos instrumentos para isso."
(Zélia Maria Freire de Oliveira)